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Centro de Exposições

Ilha de São Miguel, 2009 - 2014

A actividade agrícola, nomeadamente a da agro-pecuária, assume importância preponderante no panorama económico-social na Região e especificamente em S. Miguel. As entidades responsáveis, Governo dos Açores e parceiros, sustentam o válido conceito de que a representatividade do sector passa pela sua divulgação junto dos demais agentes económicos e da população em geral.

A conjugação desses desígnios ditou a necessidade de dotar o sector Agro-Pecuário com uma estrutura para feiras e exposições com a qualidade, dimensão e polivalência ajustadas à sua notabilidade.

Constitui-se basicamente numa ampla nave de exposição, encabeçada nos topos por dois corpos complementares, que receberão respectivamente no topo Poente instalações de apoio aos expositores, arrumos e áreas técnicas e no topo Nascente restaurante e bar, e desenvolvida área administrativa.

Ao longo da fachada Sul , o edifício receberá, segundo a nossa proposta, pequenas áreas comerciais e de serviços.Todo o edifício disporá duma cave geral que em função da topografia do terreno fica rés-do-chão para Norte ao nível do acesso, destinada a estacionamento, algumas áreas técnicas, arrumos e alguns serviços de apoio à actividade a desenvolver no edifício, dos quais se destaca uma cozinha para “catering” e vestiários-sanitários para pessoal e grupos de visitantes.

Sendo a Feira Agrícola, o evento mais significativo e concorrido, faz todo o sentido que o Centro de Exposições se estruture de forma a privilegia-lo, sem contudo descurar uma certa flexibilidade e polivalência que permitam cumprir com pretensão de dinamizar e organizar eventos ao longo do ano, que embora menos concorridos do que a Feira Agrícola, poderão atrair considerável número de visitantes em épocas de tempo menos agradável, e neste caso, a construção do parque de estacionamento coberto do Pavilhão, afirma-se justificável.

Mesmo sem referir a desejável reorganização e requalificação para a totalidade das áreas e edifícios afectos à A.A.S.M. e à Feira, a implementar em segunda fase, torna-se imprescindível proceder em complemento da implantação do Pavilhão, ao arranjo das áreas envolventes adjacentes mais próximas.

Como se referiu a envolvente exterior imediatamente relacionada com o edifício constitui-se em quatro plataformas, das quais a Norte se estabelece o acesso ao estacionamento coberto complementado por uma bainha de estacionamento exterior, acompanhada por uma faixa verde com árvores para protecção visual das construções adjacentes a Norte. A plataforma Poente corresponde ao acesso de serviço para os expositores. A plataforma Sul corresponde ao acesso principal e constitui-se em duas amplas alamedas desniveladas e área complementar de exposição exterior. Por último a plataforma Nascente constitui-se em esplanada na zona do bar e do restaurante.